Posted by : "TC"endo ideias
domingo, 7 de julho de 2013
Por: Jeferson Martins
Se a Teoria Hipodérmica falava em manipulação, e se a Teoria
da Persuasão falava em persuadir o indivíduo, esta teoria fala da capacidade dos mass media em influenciar ou não o
público. A Teoria dos Efeitos Limitados deixa de estudar a relação causal
direta entre propaganda de massas e manipulação da audiência e passa a insistir
num processo indireto de influência em que os processos psicológicos
intervenientes e as relações sociais se encontram com os processos
comunicativos.
Aqui se dá a descoberta dos líderes de
opinião, o qual representa um determinado grupo social e influencia na forma de como o seu público irá reagir a mensagem. Ele recebe a mensagem e a adapta em seu contexto de interesse, assim, influenciando os seus seguidores.
O pastor Silas Malafaia é um exemplo de líder de
opinião. Ele pode influenciar parcela da comunidade religiosa que o segue.
Eles possuem, de
acordo com Mauro Wolf "a função de medianeiros entre os meios
de comunicação e os outros indivíduos menos interessados e menos
participativos". Através dessa ideia, e em oposição à Teoria Hipodérmica,
Katz Lazarsfelt criou o fluxo comunicativo a dois níveis (ou two-step flow of
communication), que podemos representar graficamente do seguinte modo:
Não obstante, os líderes de opinião e o fluxo comunicativo a dois níveis não representa todo o processo de formação das atitudes do indivíduo dentro de relações estáveis de grupo: a influência pessoal que se desenvolve nas relações entre indivíduos também faz parte deste processo.
Portanto, os contatos pessoais dos indivíduos são mais eficazes do que o mass media, e a eficácia da comunicação de massa está largamente associada e depende de processos de comunicação não provenientes dos mass media. "A capacidade de influência da comunicação de massa limita-se sobretudo ao reforço de valores, comportamentos e atitudes mais do que a uma capacidade real de os modificar ou manipular" (Klapper, 1960).
Referências: WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação, Editorial Presença.
muito bom, Jeferson!
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