Posted by : Anônimo terça-feira, 18 de junho de 2013

A Teoria Funcionalista das Comunicações de Massa se difere das anteriores em um ponto crucial, segundo Mauro Wolf: passa a se preocupar com as "funções exercidas pela comunicação de massa na sociedade", ou seja, com as consequências diretas de cada mensagem divulgada através das mass media, passando a analisar não somente contextos comunicativos especiais, como, por exemplo, campanhas eleitorais, mas as mensagens de massa como um todo. 

Nessa teoria, a sociedade simboliza um "organismo vivo", possuindo diversas instituições (órgãos) que precisam funcionar em harmonia para que o sistema se mantenha equilibrado e em ordem. E é na manutenção deste equilíbrio social onde há a atuação dos meios de comunicação em massa, podendo tender para o funcionamento correto ou desestruturação da sociedade. 

As funções das comunicações de massa se resumem em manter a ordem e o equilíbrio de cada estrutura da sociedade, seja alertando a população sobre ameaças e perigos imprevistos, fornecendo informações úteis para o cotidiano ou reforçando normas e valores sociais. Há, também, a possibilidade de atribuir prestígio e posição social a indivíduos ou grupos sociais que recebem apoio dos meios de comunicação. O que pode ser observado, por exemplo, quando  partidos políticos se relacionam com canais televisivos, revistas ou jornais, apoiando ou depredando a imagem de determinados candidatos. Como exemplo, é possível citar o posicionamento anti-PT da revista Veja, realçando em suas manchetes e reportagens apenas os pontos negativos do mandato do ex-presidente Lula e marginalizando todo o partido.
A Revista Veja é conhecida pelo seu posicionamento contrário ao governo do PT, sendo acusada até mesmo de distorcer os fatos e de apresentar informações falsas a respeito do partido.

Suas disfunções, no entanto, manifestam-se pela má veiculação de informações por parte da mídia, seja pelo excesso de informação ou sensacionalismo, o que pode surtir um efeito inapropriado na população, desorganizando e desequilibrando o sistema social. Como exemplo, pode-se destacar a recente epidemia da gripe H1N1 (também conhecida como gripe A ou gripe suína), que tomou conta das manchetes de jornais, revistas e outros meios de comunicação em massa, alarmando a sociedade e gerando sensação de pânico, em vez de vigilância e cuidado constante.

Manchetes do jornal Estadão online, abordando os casos de gripe suína no ano de 2012.

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