Posted by : "TC"endo ideias sexta-feira, 12 de julho de 2013

 Por: Jaqueline Rosa

A pesquisa sobre os efeitos limitados foi feita de forma empírica, baseada em experiências vividas e observações. Partia do ponto de vista de como os mass media influenciam o público, sendo que não indica apenas a quantidade de efeitos, mas o meio, em geral, por onde passa a mensagem, como as relações comunitárias. Por isso é de cunho sociológico, diferentemente da teoria da persuasão que é psicológica.

Essa teoria relaciona os processos de comunicação de massa ao contexto social em que se realiza e pode ser dividida em duas correntes: estudo dos diferentes públicos e como eles utilizam os mass media : de natureza administrativa, foram feitos experimentos em uma rádio, para perceber a relação de aceitação das pessoas com certos programas e chegou-se a um conjunto de pontos que deveriam ser analisados juntos, são estes a análise do conteúdo, características dos ouvintes e estudos sobre as satisfações.

A segunda corrente (e mais significativa) é a da pesquisa sobre a mediação social que caracteriza o consumo: dentro das relações interpessoais, os chamados líderes de opinião (que têm grande participação sócio económica e cultural, dotados de maiores conhecimentos sobre determinados assuntos, além de conhecerem o maior número de pessoas possíveis e destacarem-se pelo lado humano) são mediadores entre os meios de comunicação e indivíduos de diferentes grupos sociais. Os "resultados" dessa influencia não são considerados isoladamente, mas sim de acordo com a rede de interações onde o destinatário se encontra. Este modelo citado é chamado de Two-step-flow of communication ou fluxo de comunicação a dois níveis.

O papa é um exemplo de um grande formador de opinião, pois a Igreja Católica é uma instituição que tem 1,2 biliões de fiéis pelo mundo e ele como representante supremo, influencia boa parte dessa massa. Declarações infelizes sobre ser contra o uso de anticoncepcionais, feitas pelo último papa Bento XVI, causaram muito impacto, a ponto de muitas pessoas o pedirem autorização para o uso. Pessoas de personalidade e nível cultural elevado o criticaram ferrenhamente, alegando o perigo para contrair doenças e chamando essa proibição de "catastrófica", pois estas idéias atingiram também pessoas humildes e sem instrução. Mostram-se assim os limites dos efeitos em relação a esse formador de opinião.

Bento XVI contra anticoncepcionais.
A televisão diminuiu muito a influência desse mediadores, pois a informação não precisa mais ser filtrada por eles e chega diretamente no receptor, não considerando também os grupos interpessoais.

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  1. os formadores de opinião passaram e estar na TV também, sao os comentaristas, por exemplo.
    Bom texto!

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