sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Os estudiosos dos Cultural Studies pretendiam estudar as relações entre a cultura contemporânea e a sociedade, enfatizando a atividade humana na produção da cultura, em vez de seu consumo passivo, como era vista anteriormente. Além disso, houve a quebra dos conceitos de alta e baixa cultura. A audiência era analisada a partir da "observação participante", em que o pesquisador colhia as informações necessárias para sua pesquisa dentro da própria casa da pessoa escolhida como seu objeto de estudo e, então, examinava quais eram os sentidos culturais produzidos pelos indivíduos, como base nos consumos midiáticos.
O conceito de cultura foi rompido e expandido, em consequência desses estudos; se no passado artefatos eram identificados como cultura, após os Estudos Culturais os rituais cotidianos, instituições, práticas e as artes foram tomados como constitutivos da formação cultural.
Somente nos anos anos 90 que um dos temas centrais foi a influência dos MCM na formação individual. Há uma investigação a partir da visão de grupos sociais, que destaca questões de raça, etnia e a formação cultural. Ou seja, as minorias entraram em foco.
Atualmente, muito se fala da guerra das minorias para que a sociedade os aceite com suas diferenças. Esses grupos, fortemente unidos por uma causa ou características em comum, eram muito estudados na época dos Estudos Culturais. As minorias possuem características diferentes, mas o discurso bem parecido: quase todas alegam ser excluídas da sociedade e maltratadas pela mídia.
Atualmente, muito se fala da guerra das minorias para que a sociedade os aceite com suas diferenças. Esses grupos, fortemente unidos por uma causa ou características em comum, eram muito estudados na época dos Estudos Culturais. As minorias possuem características diferentes, mas o discurso bem parecido: quase todas alegam ser excluídas da sociedade e maltratadas pela mídia.
Mafalda: seguindo essa lógica, as crianças também são minorias
O grupo de feministas, afro-descendentes e religiões africanas, libertários sexuais e, até mesmo, algumas vertentes do cristianismo mais radicais são exemplos de minorias da atualidade. cada qual com suas reivindicações e características, que mereciam ser estudadas. Não pela polêmica, tão valorizada pela mídia e sociedade, mas pelo enriquecimento cultural que se obtém quando sabe-se os valores positivos de um grupo específico dentro do contexto social e as diferenças do outro em relação a si mesmo, já que a sociedade, como um todo, é realmente composta por minorias.
Por: Hyrlla Tomé
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